“No interior de grandes períodos históricos, a forma de percepção das coletividades humanas se transforma ao mesmo tempo que seu modo de existência.
O modo pelo qual se organiza a percepção humana, o meio em que ela se dá, não é apenas condicionado naturalmente, mas também historicamente.”
Walter Benjamin, “A obra de arte na era de sua reprodutividade técnica”
Diante das transformações sofridas pelo mundo, principalmente no âmbito da tecnologia, a arte se viu diante de um enorme paradigma, a capacidade técnica do artista e as novas possibilidades técnicas que surgiam. Enquanto o mundo se “digitalizava” os artistas começaram a explorar as mídias digitais e se apropriar desse novo “suporte”, fazendo surgir com isso novos segmentos como as Instalações interativas, ilustrações digitais, web art, dentre outros.
Contudo, a arte digital vai além das potencialidades oferecidas pelas novas descobertas tecnológicas, ela traça um dialogo entre a arte e a mídia, criando novas estratégias poéticas que retratam a contemporaneidade. A estética digital não busca rejeitar a obra contemplativa tradicional, nem super valorizar o processo em vez do resultado da criação, ela vai além, mistura arte e ciência, criando um novo discurso criativo que desafia algumas das discussões éticas mais relevantes do cenário artístico atual, a “codificação” da imagem, seu caráter imaterial e o uso das potencialidades da “máquina” em detrimento da capacidade manual do artista.
Contudo, a arte digital vai além das potencialidades oferecidas pelas novas descobertas tecnológicas, ela traça um dialogo entre a arte e a mídia, criando novas estratégias poéticas que retratam a contemporaneidade. A estética digital não busca rejeitar a obra contemplativa tradicional, nem super valorizar o processo em vez do resultado da criação, ela vai além, mistura arte e ciência, criando um novo discurso criativo que desafia algumas das discussões éticas mais relevantes do cenário artístico atual, a “codificação” da imagem, seu caráter imaterial e o uso das potencialidades da “máquina” em detrimento da capacidade manual do artista.